alguma coisa

Decidi fazer uma historia, vou tentar ser bem objetiva, para que a leitura não fique cansativa, é uma dramatização. Espero que gostem! O nome dela é
Não Era Amor 


Um casal feliz, não eram casados oficialmente, tinham apenas um namoro, mas um namoro serio, tinham 3 anos juntos, completamente apaixonados, tão ligados um ao outro que sempre estavam telefonando pra ver se um estava bem ou se precisava de alguma coisa, um amor que ! Saíam pra festas, cinema, assistiam jogos de futebol, até compareciam à igreja juntos, tudo estava em perfeita paz...

Passados alguns meses, Lynda chega com a noticia: - Joe, estou gravida de gêmeos.




Ele ficou completamente atordoado com a frase que Lynda disse, mas a felicidade
fora tao grande que não ligou muito para as dificuldades que estavam os esperando. Apenas disse: - Ah meu amor, que felicidade você me deu! Quer dizer que teremos 2 bebês?! Que maravilha! Mas não se preocupe, estaremos juntos nessa.


Então seguiram esse momento juntos mais uma vez. Afinal, estavam apaixonados...
O tempo de gestação se cumpriu, quando viram seus bebes pela primeira vez, choraram de tanta alegria, eram lindas, duas menininhas que receberam o nome de Lysa e Jenna.
Lynda teve que sair do emprego, pois teria que reservar seu tempo para suas filhas, mas não se importou muito em parar de trabalhar, a empresa estava quase fechando por falência. "conseguirei outro assim que puder", pensou. 


Curtiu então o período de crescimento e amamentação de Lysa e Jenna. Joe é claro, sempre ajudando nas despesas, não era muito o que ganhava em seu trabalho, mas dava pra sustentar as crianças.
Ele não se queixava, sabia que as dificuldades estavam apenas começando, mas por amor às suas filhas estava sempre se sacrificando para ajudar sua família.
Mas estava cada vez mais difícil ficar longe daquilo...


Cada um morava com seus pais, então Joe sempre ia visitar Lynda e os bebes durante a semana. Quando estavam maiores, os 4 saíam à passeios e etc. Teve uma vez, em uma festa... 
- Não acredito que está bêbado Joe! Você prometeu que ia parar, disse que faria isso pelas crianças!!
- Fica calma amor, não estou bêbado. Tenho consciência do que faço.

Lynda começou a se sentir desconfortável, pois seu parceiro não estava transmitindo uma imagem de pai para suas filhas. Mas relevou, acreditava na palavra dele, e pensou "ele vai mudar, sei que vai, ele me ama, e ama as crianças também"

Passado algum tempo, tudo parecia bem. Receberam um convite numa sexta-feira para o aniversário da prima de Lynda, se arrumaram e partiram com Lysa e Jenna.
A festa estava ótima, com muita musica, bebida, mas as crianças não aguentaram o pique e acabaram dormindo, a mãe foi ao quarto da prima por as crianças na cama, e quando voltava para a sala passou em frente ao banheiro, quando ouviu: - Max, quanto custa a pedra mesmo?

Lynda não sabia se chorava, se gritava, ficou abismada e pensou "o que farei?' Não estou casada ainda, e já estou problemas!''


Quando chegaram em casa ela quis tirar satisfações, ele no entanto não ligou para as broncas que sua namorada havia lhe dado, apenas disse ''sei o que estou fazendo Lynda''


Quanto mais tempo passava o relacionamento piorava, eles nem moravam juntos e os problemas aumentavam cada vez mais, os dois não se entendiam, não conseguiam conversar como pessoas maduras, não sabiam resolver os problemas juntos, sempre acabavam brigando.


Lynda havia se cansado e quis terminar o namoro, não aceitava mais aquela situação, criando sozinha suas filhas, sem o apoio do homem que ela dizia amar.
Mas o que ela pensava não ficar pior, acabou acontecendo, Joe a agrediu fisicamente, deixando machucado o seu braço. - Não quero e não aceito que você termine comigo por causa disso! Foi o que ele disse, mas Lynda já estava decidida, o perdoou. Não prestou queixas na policia, mas no dia seguinte já não estava mais na mesma cidade que Joe.


Não demorou muito quando o telefone tocou... 'você não pode me proibir de ver minhas filhas' - disse Joe.
- Não estou impedindo ninguém de ver as meninas, fique a vontade para -las, mas de acordo com o que a justiça mandar. Olhe eu não queria quer as coisas fossem assim, mas como pai você não está dando o exemplo que deveria. O que você quer? Que Lysa e Jenna vejam você vendendo e comprando drogas? Não mesmo! Elas não precisam disso. Já marquei uma audiência, nos vemos lá.


Tudo foi resolvido, Joe teve a permissão de ver as filhas somente duas vezes na semana.


- Não se preocupem meninas, conforme os anos passam vocês vão tendo mais liberdade de encontrarem seu pai mais vezes, mas por enquanto que são menores de idade  poderão ter contato com ele nesses dois dias que o juiz determinou... Disse Lynda.

Assim então seguiram-se os meses, Joe vendo as crianças nos dias combinados e no restante da semana ficavam com a mãe. Não foram poucas as vezes que ele vinha sempre com o mesma frase 'vamos voltar Lynda, é estranho um casal não presenciar juntos o crescimento das filhas. Está parecendo uma gangorra, uma hora estão aqui outra hora estão aí.'

Mas Lynda estava decidida, desejava a felicidade de Joe mas descobrira que nunca o amara, que tudo aquilo foi uma fase, uma aventura sem nenhuma diversão. A única coisa que tinha de bom daquele fim de namoro foram suas filhas.



Os anos se passaram, Lysa e Jenna já estavam com 18 anos, eram muito unidas, trabalhavam e estavam na faculdade. Uma cursava Medicina e a outra Direito, davam um imenso orgulho para Joe e Lynda. Mas o pai ainda se afundava nas drogas.


Ela queria recomeçar, pois tentava no passado se reconciliar com Joe, mas sempre brigavam, ele sempre dizia a mesma coisa, que iria mudar, mas Lynda estava cansada de tantas promessas. E foi então que algo começou a acontecer em sua vida...


Sua vida não foi muito fácil, com o nascimento das gêmeas teve que abrir mão de muita coisa. Como por exemplo, dos estudos, sua vida parou e viveu em função das duas meninas. Mas agora era tempo de cuidar de si. Conseguiu um trabalho em um posto de gasolina, com o currículo que tinha esse foi o único que apareceu, não ganhava muito dinheiro mas dava para se sustentar.


Sua vida era essa: trabalho/casa, casa/trabalho não tinha nada de novo. Até que um dia uma colega a chamou para ir a uma igreja, Lynda não estava muito animada com a ideia mas não recusou o pedido dela.
Era uma manhã de domingo, 'aqui é lindo' disse ela a sua colega.
Assistiram o culto, Lynda parecia bem concentrada e interessada no que estava sendo dito. Era sobre vida sentimental, e ela sentia falta de um companheiro, perdera muito tempo com Joe.


Lynda passou a enfrentar diariamente aquela igreja, mesmo quando sua colega não ia. Não conhecia ninguém mas se sentia a vontade quando estava lá, até uma bíblia acabou comprando para acompanhar os textos lidos. Apesar de, ainda não conhecer Aquele que ia mudar sua vida, era sempre sincera em suas orações, falando o que realmente passava dentro de si.


A cada dia que comparecia aos cultos, as palavras pareciam ser programadas para ela, era como se estivessem narrando a sua própria vida. Lynda ainda não era feliz, faltava alguma coisa, ou melhor: faltam muitas coisas...
Em uma desses cultos teve uma direção dentro de si, algo despertou seu intelecto e ela não pensou duas vezes em agir. Começou então a usar aquilo que aprendera: a FÉ.



CONTINUA...



Por, Débora f.


 

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