Eis que a mulher lhe sai ao encontro, com vestes de prostituta e astuta de coração. È apaixonada e inquieta, cujos pés não param em casa; ora está nas ruas, ora, nas praças, espreitando todos os cantos. Aproximando-se dele, e o beijou, e de cara imprudente lhe diz:
Sacrifícios pacíficos tinha eu de oferecer; paguei hoje os meus votos. Por isso, saí ao teu encontro, a buscar-te e te achei. Já cobri de colchas a minha cama, de linho fino do Egito, de várias cores; já perfumei o meu leito com mirra, aloés e cinamomo. Vem, embriaguemo-nos com as delícias do amor, até pela manhã; gozemos amores. Porque o meu marido não está em casa, saiu de viagem para longe. Levou consigo um saquitel de dinheiro; só por volta da lua cheia ele tornará para casa.
Seduziu-o com as suas muitas palavras, com as lisonjas dos seus lábios o arrastou. E ele num instante a segue, como que vai ao matadouro; como cervo que corre para a rede, até que a flecha lhe atravesse o coração; como a ave que se apressa para o laço, sem saber que isso lhe custará a vida.
Agora, pois, o filho, dá-me ouvidos e sê atento ás palavras da minha boca; não se desvie o teu coração para os caminhos dela, e não Andes perdido nas suas veredas; porque a muito feriu e derribou; e são muitos os que por ela foram mortos. A sua casa é caminho para a sepultura e desce para as câmaras da morte”
Proverbios 7.7-27
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